Educação

Escolas envolvidas com o meio sustentável

por Vanessa Ramos

 Olavo Bilac.

Hoje nós fizemos uma visita ao Instituto Cultural Olavo Bilac (ICOB), uma escola tradicional da Cidade de São Gonçalo.

Há 40 anos é conhecida e respeitada por ter um projeto pedagógico excelente e pelos seus clássicos desfiles cívicos super luxuosos e ganhador de vários prêmios no Estado do Rio de Janeiro.

Fui ao encontro do coordenador Marco Aurélio, em busca de informações a respeito de trabalhos e projetos desenvolvidos com os alunos a respeito da sustentabilidade. Foi muito bacana ver a empolgação dos alunos montando cartazes no pátio e a expectativa de uma possível visita organizada pela direção do ICOB ao evento RIO + 20.

Na foto estão os alunos, o coordenador Marco Aurélio e a editora de Educação Vanessa Ramos

Abaixo no vídeo Marco Aurélio fala um pouco sobre o Instituto e os projetos que estão sendo desenvolvidos.

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Esse vestido foi feito pela Luy Nunes que mora na Bahia. Ela estuda No Simões Filho – COLÉGIO Georgina De Souza de Simões e esse vestido foi feito para um desfile que a escola promoveu, visando a sustentabilidade .

Colégio Antonieta Palmeira.

Visitei também o Colégio Estadual Professora Antonieta Palmeira em São Gonçalo, mas infelizmente nas duas vezes que estive no colégio não consegui encontrar o diretor.

Conversei com a Solange, coordenadora do CEPAP que me informou que no dia 16 de junho a tarde estará sendo realizado o I Workshop que terá como tema principal: “Vídeos criativos culturais”. Como Temas norteadores: “A influência da cultura afro no Brasil”, “Transversais” e “Rio+20”.

Os alunos já estão em fase de desenvolvendo dos seus trabalhos e empolgados já que é algo novo para eles e o evento contará com uma banca de jurados avaliando e julgando o melhor projeto, dando a esse uma premiação.

Tive interesse e uma grande curiosidade em saber também a respeito da Merenda Escolar oferecida no Colégio. Perguntei a Solange como era desenvolvido o cardápio e ela me respondeu que é algo que já vem pronto da Secretária de Educação e que os alimentos comprados pela Escola com a verba dada pelo governo, tem que ser todos Naturais e é proibida a compra de alimentos enlatados, exceto a Sardinha.

Ponto de Vista

Em ambas Instituição de Ensino notei que de fato não existe um estrutura e um projeto pedagógico voltado diretamente ou exclusivamente para a Sustentabilidade.

Primeira coisa que eu prestei atenção ao Visitar o ICOB e ao CEPAP, foi verificar sem ambas possuíam Lixeiras de separação de Lixos. Aquelas famosas lixeiras colorida. Azul (Papel-Papelão), Vermelha, (Plástico), Amarela, (Metais) e Verde (Vidros).

Infelizmente não havia.

No CEPAP me chamou mais a atenção o fator ALIMENTAÇÃO.

Apesar de ter sido dito que os alimentos comprados são todos Naturais, o cardápio não conta com Saladas por exemplo.

Em muitas escolas o que chega aos pratos dos alunos são alimentos sem feijão, que é uma grande fonte de ferro, e sem carne que é fonte de proteínas.

PROJETO GRAEL, UM MAR DE OPORTUNIDADES.

por Beatriz Ventura

A ideia nasceu em 1996 com os velejadores olímpicos Torben Grael, Lars Grael e Marcelo Ferreira e, em 1998, o ideal tomou forma com a criação do Projeto Grael, posto em funcionamento na Praia de Charitas, em Niterói.
O objetivo inicial era proporcionar o acesso gratuito aos esportes náuticos, antes restritos aos clubes e marinas, a crianças e jovens da rede oficial de ensino. Mas, com o passar dos anos, o Projeto Grael foi expandindo sua área de atuação, incorporando cursos profissionalizantes ligados ao mercado náutico a sua cartela de ofertas.
Em 2002, como forma de dar maior suporte às atividades desenvolvidas pelo Projeto Grael, foi criado o Instituto Rumo Náutico, ONG responsável pela captação de novas parcerias e implantação de novos projetos.
E, dentro desta perspectiva, o Projeto Grael ganhou sede própria em 2004, um casarão no bairro de Jurujuba, na Zona Sul de Niterói, onde funcionam as várias oficinas profissionalizantes.

Crianças a partir dos nove anos de idade podem participar de atividades como natação, vela, artes, cursos profissionalizantes e atividades voltadas para o meio ambiente. Ao longo desses 12 anos de Projeto Grael, mais de 10.000 alunos da rede pública de ensino já participaram das ações desenvolvidas, que tem como base um tripa formado por Esportes Náuticos, Programa Profissionalizante e Programa Ambiental.
Como resultado, alguns ex-alunos já atuam como instrutores de vela e outros já conseguiram colocação no mercado de trabalho do segmento náutico. Sem falar, lógico, dos que são convidados para compor tripulação das embarcações participantes de regatas. A possibilidade do convívio social em um ambiente sadio e com a orientação de pessoal capacitado também marca ponto no projeto, constituindo-se num importante impulsionador das mudanças positivas no que diz respeito ao relacionamento interpessoal dos alunos.
O projeto cresceu tanto que hoje Três ex-alunos atuam no Projeto Baía de Guanabara, onde eles colocam uma boia na água que se comporta como uma mancha de óleo, e dessa forma sabem que rumo tomar na limpeza da mesma. Todas as atualizações podem ser acompanhadas no site: http://www.projetobaiadeguanabara.com.br/index.php

A seguir um ex-aluno, um professor, uma aluna e o coordenador do Projeto Baía de Guanabara falando um pouco sobre o relacionamento deles com o Projeto Grael.

Mais informações no site: http://www.projetograel.org.br/

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